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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Placas Mãe Top de Linha

Adquirir um novo componente de hardware nem sempre é uma tarefa fácil. E quando se trata da placa-mãe, a história é ainda mais complicada. Por ser um item que vai interligar os demais, a escolha dessa peça deve ser muito bem pensada.

Considerando a quantidade de fabricantes e a enormidade de modelos, fica ainda mais difícil definir por qual optar. Claro, quando se trata de uma placa-mãe para um computador básico, qualquer uma serve. Agora, se o consumidor busca um produto top de linha, o quadro muda totalmente.

Muitas especificações para analisar

As especificações são tantas que nem sempre optamos pelo que há de melhor no mercado. Pensando nisso, o Tecmundo decidiu criar este artigo para dar algumas dicas de quais configurações devem ser observadas na hora de escolher uma nova placa-mãe top de linha.

A placa deve ser “futureproof”

Um dos grandes problemas nos componentes de hardware está no curto prazo de “duração”. Não que as peças enferrujem ou estraguem com facilidade, mas a desatualização é inevitável. Você compra uma placa de vídeo, por exemplo, e em um ano ela já não consegue mais executar os jogos na qualidade máxima.

E pensando nisso é que ao adquirir um produto é importante avaliar se ele realmente é futureproof. Mas afinal, o que é futureproof? A tradução literal diz tudo: “à prova de futuro”. Isso significa que determinado item não vai se desatualizar tão facilmente.

Normalmente, padrões e conceitos são futureproof. Itens de hardware não deveriam aderir a essa característica, pois a evolução é constante. Ou seja, uma placa de vídeo ser futureproof não significa que ela vai ser eternamente boa. Todavia, indica que ela deve durar alguns anos com as tecnologias que utiliza.

O soquete certo

Como estamos falando de computadores robustos, nada mais lógico do que buscar placas que tenham suporte para os mais recentes processadores. No caso de desktops com CPUs da Intel, deve-se observar se a placa a ser adquirida traz o soquete LGA 1155. Modelos com esse tipo de encaixe possibilitam a instalação de CPUs Intel Core de segunda geração.

LGA 1155

Os usuários que estão interessados em montar um computador equipado com um processador AMD devem observar se a placa-mãe possui o soquete AM3+. Esse é o padrão de encaixe utilizado nas CPUs AMD Phenom II, as mais robustas da AMD.

Pode parecer irrelevante lembrar-se desse tipo de informação, entretanto, uma placa-mãe potente deve contar com o mais recente padrão de soquete, visto que as fabricantes de processadores não costumam retroceder em decisões quanto ao “encaixe” do processador.

A exceção

Se você se antecipou ao nosso artigo e visitou o site de algumas fabricantes, deve ter notado que as placas mais caras e robustas trazem o soquete LGA 1366. Esses modelos são compatíveis com as CPUs Intel Core de primeira geração. Não é recomendado adquirir uma placa desse tipo, pois a Intel não deve continuar investindo nesses processadores.

LGA 1366

Evidentemente, se você adquirir uma placa com o soquete LGA 1366, dificilmente terá problemas com desempenho. Um bom exemplo é a ASUS Rampage III Extreme. Esse modelo tem especificações bem superiores do que as que são encontradas em placas para processadores Intel Core de segunda geração. Todavia, insistir em uma tecnologia que está fadada ao abandono não é uma boa ideia.

Vem aí...

Em breve a AMD lançará seus novos processadores, os famosos Bulldozers. Essas novas CPUs serão compatíveis com o soquete AM3+, portanto, uma placa-mãe com esse tipo de encaixe deve comportar um dos novos chips da fabricante.

Entretanto, ainda não está definido se todas as placas atuais receberão atualizações de BIOS para esses novos processadores. Por isso, se você pensa em adquirir um Bulldozer, pode ser válido aguardar para adquirir a placa-mãe quando o processador já estiver disponível.

O chipset faz toda diferença

Como você bem deve saber, um dos motivos para que as placas-mãe apresentem diferentes características está na utilização de chipsets distintos. Placas com o chipset AMD 880G, por exemplo, trazem placas gráficas Radeon HD 4250 e suporte para muitas portas USB 2.0. Além disso, modelos com esse chip vêm preparados para trabalhar com memórias DDR3.

No caso de placas-mãe para processadores Intel, a presença de um chipset P67 é o mais recomendável. Esse chip é o mais avançado para CPUs Intel Core de segunda geração. Modelos com o P67 também trabalham com memórias DDR3, todavia não trazem um chip gráfico embutido. Outros chipsets AMD e Intel também podem apresentar excelentes resultados, porém, esses indicados são os que estão presentes nas placas top de linha.

Compatibilidade com memória DDR3 de alta velocidade

Considerando a instalação de um processador potente, fica claro que somente módulos de memória do tipo DDR3 poderão ser utilizados. Contudo, placas-mãe de baixo custo também trazem suporte para esses componentes. Então como diferenciar as placas nesse quesito?

Primeiramente é importante salientar que a quantidade de slots para a instalação das memórias é variável. Existem placas com suporte para CPUs Intel Core de segunda geração que trazem apenas dois espaços, enquanto que outras vêm com quatro slots. Já os modelos com soquete AM3+ normalmente vêm com quatro slots.

Suporte para DDR3 com até 2000 MHz de frequência

As placas-mãe para esses processadores têm uma semelhança: todas vêm prontas para trabalhar com memórias DDR3 de 1333 MHz. A única diferença está na frequência máxima suportada pela placa. Algumas possibilitam utilizar memórias com overclock, ou seja, que operam em uma “velocidade” acima do normal. Portanto, busque uma placa que trabalhe com memórias na frequência de 2000 MHz ou superior (isso pode ser útil no futuro).

Outro detalhe a ser observado é a quantidade de memória RAM que a placa-mãe consegue comportar. Existem placas que suportam a instalação de 32 GB de memória, enquanto que outras ficam limitadas a 16 GB. Como estamos tratando de placas top de linha, é importante procurar modelos que suportem 32 GB ou até mais.

SATA 6 Gb para alto desempenho

Assim como as memórias devem ser mais rápidas, os HDs devem trabalhar com maior velocidade. A rotação dos discos não aumenta, pois isso é uma propriedade do próprio HD. Contudo, a taxa de transferência de dados pode aumentar com a utilização do padrão SATA 6 Gb.

Placas top de linha necessariamente devem vir equipadas com um controlador que aceite discos que operem a 6 GB/s. Essa é mais uma característica que depende do chipset; no entanto, chipsets da Intel e AMD suportam esse novo padrão, o que significa que você não terá de se preocupar com isso na hora de comprar sua placa-mãe de alto desempenho.

USB 3.0 é imprescindível

Acompanhando a tendência da alta velocidade, a placa-mãe deve trazer portas USB 3.0. Encontrar uma placa que só tenha portas desse tipo é difícil, mas ao menos duas podem ser úteis. A presença de portas USB 3.0 não deve acelerar o desempenho do computador no uso do sistema operacional, mas pode fazer toda a diferença quando é preciso trabalhar com dispositivos de armazenamento removíveis.

Portas USB 3.0

Evidentemente, portas USB 3.0 só apresentam maior velocidade quando são conectados dispositivos compatíveis. Equipamentos que venham configurados para trabalhar na velocidade das portas USB 2.0 não terão ganho de velocidade.

Múltiplos slots PCI-Express

Como estamos falando de uma placa-mãe top de linha, fica evidente que seu PC será uma máquina robusta para rodar games ou aplicativos pesados. Tendo isso em mente, deduzimos que a instalação de diversas placas de vídeo é quase certa.

Para quem deseja utilizar placas de vídeo em configuração SLI ou CrossFireX, é preciso adquirir uma placa-mãe com múltiplos slots PCI-Express x16. Modelos de placas-mãe preparados para os processadores mais robustos comumente contam com dois ou três slots desse tipo.

Múltiplos slots PCI-Express

Entretanto, se você quer exagerar mesmo, é válido buscar uma placa-mãe que traga quatro espaços para a instalação de placas gráficas. Um modelo excelente para uma configuração de múltiplas placas de vídeo em CrossFireX ou SLI é a ASUS Maximus IV Extreme.

Adicionais são sempre bem-vindos

Para finalizar a escolha de uma placa-mãe top de linha é importante averiguar os adicionais. Alguns pequenos detalhes podem parecer irrelevantes, entretanto, fazem toda a diferença para quem está montando um PC preparado para o futuro.

Placas de rede gigabit já são comuns em muitas placas, porém, placas de rede sem fio são raras. Encontrar uma placa-mãe que traga tal componente é raro, mas, se possível, é o que existe de melhor. A presença de uma placa wireless significa que você não terá de ocupar um slot PCI com uma placa do tipo. Vale salientar que é ainda melhor optar por uma placa-mãe que traga uma placa de rede sem fio compatível com o padrão 802.11n.

Placa de som da ASUS Rampage III Extreme

Ainda tratando de conectividade, é interessante buscar uma placa-mãe que tenha o adaptador de Bluetooth já embutido. Placas assim são ainda mais raras, mas novamente vale a regra de economizar uma porta USB com um dispositivo que pode vir acoplado na placa-mãe. O Bluetooth já está em sua terceira versão, portanto, procure uma placa top que já seja compatível com o novo padrão.

Placas-mãe top de linha em geral vêm com placas de som de alta qualidade e com múltiplos canais. Apesar de ser comum, fica a dica para observar se o modelo escolhido realmente conta com uma placa de som do tipo. Sete ou oito canais é o recomendado para quem vai ter um PC pronto para jogos e filmes.

Boas compras

Basicamente essas dicas devem ser suficientes para você adquirir uma placa-mãe top de linha nos próximos meses. Claro que muitas dessas especificações vão mudar com o tempo, pois aos poucos surgem novos padrões, chipsets e soquetes. Entretanto, se você atentar para os detalhes aqui frisados e buscar sempre novas informações nos sites oficias das fabricantes, nunca errará na compra.

Esperamos que você tenha gostado do artigo. Confira agora algumas placas-mãe mais indicadas e não se esqueça de deixar seu comentário.

ASUS Maximus IV Extreme

Placa-mãe para processadores Intel

ASUS M5A88V EVO

Placa-mãe para processadores AMD

ECS P67H2-A

Placa-mãe para processadores Intel




quarta-feira, 27 de abril de 2011

Tablet nacional chega às lojas em maio por R$ 799


Tablet tem tela de 10,1 polegadas e roda Android 3.0
Foto: Divulgação

O tablet tem uma tela touchscreeb de 10,1 polegadas e 1 GB de memória, expansível até 32 GB. O aparelho tem conectividade Wi-Fi e 3G, suporta cartões micro-SD e tem entrada USB. O aparelho, que mede 27 x 18 x 0,15 cm, tem um visual bastante parecido com o iPad.

De acordo com a fabricante, hoje alguns componentes usados na fabricação do tablet são importados, mas até dezembro ele será totalmente fabricado no País. A Moove afirma que está em negociação com três varejistas para comercializar o produto. O tablet tem preço sugerido de R$ 799.

Fica Agora a Nossa expectativa pelo lançamento afinal todo Geek quer ter um (tablet, um smartphone, um notebool, um pc de mesa e tudo mais que a tecnologia nos oferecer)

terça-feira, 26 de abril de 2011

Volta do Feriado

Estamos de Volta dos Feriados Agora Vamos Colocar Mais e Mais Postagens Pra Informar e Esclarecer a Todos os Amigos tenham Uma Boa Semana Pra todos

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Apple acusa Samsung de copiar iPad e iPhone

Empresa americana entra na Justiça contra gigante sul-coreana em ação que reúne 16 queixas e aponta a violação de 10 patentes

Processo: Apple acusa Samsung de fazer "cópias escancaradas" de seus produtos

Processo: Apple acusa Samsung de fazer "cópias escancaradas" de seus produtos (Divulgação)

A Apple entrou na Justiça contra a Samsung Electronics alegando que a linha Galaxy de celulares e tablets é uma "cópia escancarada" de seus iPhones e iPads. A acusação da empresa americana contra a gigante sul-coreana se concentra nos recursos de design, como ícones da tela. Ao todo, são 16 queixas contra a Samsung, incluindo a violação de 10 patentes.

"A Samsung faz com que seus celulares e tablets Galaxy se pareçam e funcionem como os produtos da Apple. Com essa ação, a Apple busca colocar um fim à conduta ilegal da Samsung e obter compensação pelas violações que ocorreram até agora", alega a Apple no processo. Steve Jobs, o presidente-executivo da Apple, já havia criticado a Samsung e outros rivais em apresentações de novos produtos e debates sobre tecnologia.

Simbólico - "O processo é um gesto simbólico da Apple, que encara com seriedade os avanços dos rivais", avalia John Park, analista da Daishin Securities, em Seul. "E é improvável que a Samsung responda de maneira agressiva, já que a Apple é sua maior cliente no segmento de componentes." Em 2010, a Apple adquiriu cerca 5,7 bilhões de dólares em produtos Samsung. De acordo com os dados anunciados no balanço anual da sul-coreana, a maioria das peças adquiridas são semicondutores.

John Jackson, analista da consultoria CCS Insight, acredita que a Samsung, por hora, é a única concorrente real da Apple no mercado dos tablets. "E eles não pretendem permitir que a Apple dispare", diz.

A Apple está envolvida em uma série de processos judiciais entre diferentes fabricantes de celulares e produtores de software, que envolvem o controle de patentes usadas em smartphones. A briga judicial acontece em um momento em que rivais estão ingressando de forma mais agressiva nos mercados de celulares inteligentes e tablets, que a empresa norte-americana moldou com o lançamento de seus festejados iPhone e iPad. "Mas dado o que está em jogo, creio que a Apple teria que fazer muito mais do que isso", aponta Florian Mueller, especialista em tecnologia. "A empresa teria que processar mais fabricantes de aparelhos e envolver mais patentes."

terça-feira, 19 de abril de 2011

MERCADO DE TABLETS PODE CHEGAR A US$ 49 BILHÕES ATÉ 2015

A nova capa magnética está disponível em cinco cores feitas em material poliuretano e em mais quatro, feitas de couro. Foto: Divulgação

O tablet da Apple, o iPad, que neste ano chegou em sua segunda versão deve reinar por algum tempo
Foto: Divulgação

O recente mercado de tablets, que nasceu em 2010 com o advento do iPad, da Apple, vai crescer e ser um negócio de US$ 49 bilhões até 2015 segundo levantamento da Strategy Analytics. De acordo com a pesquisa, o mercado dos tablets será o terceiro maior segmento de consumo de eletrônicos, atrás apenas das televisões e dos computadores pessoais. A previsão é de que 149 milhões de unidades sejam vendidas até 2015 segundo informações da Reuters.

"Os tablets são um segmento de valor elevado do mercado de computação casual e está criando oportunidades enormes de crescimento para marcas como Apple e Samsung", disse o analista Neil Mawston. Espera-se que a Apple, com seu iPad, domine o mercado por anos, e que a Samsung Eletronics ocupe um distante segundo lugar. Curiosamente, Apple e Samsung subiram recentemente no ringue de batalhas judiciais envolvendo marcas e patentes. Na sexta-feira, a Apple deu entrada com uma ação no tribunal de San José acusando a Samsung de copiar não apenas sua tecnologia, como também o design do iPad em suas tablets.

As projeções de crescimento desse mercado variam muito, de acordo com a Reuters: a previsão da Gartner, por exemplo, é de 249 milhões de unidades para 2015. Enquanto não existirem números mais concretos a respeito desse mercado tão novo, será assim. Por enquanto, estima-se que a Apple tenha vendido um milhão de iPad 2 na primeira semana do seu lançamento nos Estado Unidos. Já a Samgung pode ter vendido um número semelhante com seus modelos de Galaly Tabs no últimos três meses.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Ministério da Educação estuda uso de tablets nas escolas públicas

A pedido de Haddad, grupo técnico entregará relatório sobre eficácia da tecnologia em sala de aula até o fim de maio

Apesar da crescente evolução da tecnologia digital dos últimos anos, computadores portáteis, telas sensíveis a toque e internet continuam uma realidade distante da maioria das salas de aula do País. Para os especialistas, as novas ferramentas tecnológicas podem e vão mudar o modo de ensinar no futuro. Com a popularização dos tablets – computadores portáteis sensíveis ao toque –, o Ministério da Educação decidiu, por sua vez, estudar como a ferramenta pode ser aproveitada em sala de aula.O ministro da Educação, Fernando Haddad, designou um grupo de técnicos do ministério para avaliar como essas novas tecnologias podem se tornar ferramentas didáticas em sala de aula e contribuir para a aprendizagem dos alunos. Até o fim de maio, esses especialistas entregarão um relatório completo sobre o tema nas mãos do ministro. O assunto se tornou mais importante depois do anúncio do investimento chinês na fabricação de tablets no País.

Por trás do investimento chinês no Brasil, terceiro maior já feito no País por uma única empresa, está um enorme potencial de adoção de tablets no sistema educacional, público e privado. Para especialistas ouvidos pelo iG, a experiência inédita coloca a tecnologia como principal fio condutor da evolução entre sociedade e educação. Na opinião dos pesquisadores, o suporte de leitura nas escolas precisa acompanhar as mudanças da sociedade.

Revolução transforma mundo do papel em digital

”Estamos vivendo uma revolução e precisamos estar embarcados nelas. Estamos mudando o suporte escrito do papel para o digital. Há um saudosismo em relação ao livro, mas a tendência é o livro desaparecer. O conteúdo, no entanto, não desaparece”, avalia Gilberto Lacerda, especialista em tecnologia da educação da Universidade de Brasília (UnB). Ele reconhece, no entanto, que a revolução que pode ser promovida por esse tipo de tecnologia tardará a chegar às escolas brasileiras, especialmente as públicas.

“É um trabalho árduo, porque a pobreza no País é imensa. Mas é importante que experiências como essas (de colocar essas ferramentas nas salas de aula) aconteçam, para que nossas crianças também estejam neste barco da evolução”, afirma Lacerda. Há dificuldades a serem superadas nas escolas para que esse tipo de iniciativa se torne realidade, como o acesso à internet e a formação de professores.

Foto: Fotomontagem: José Dionísio

Ministério da Educação estuda uso de tablets

Desde 2007, por exemplo, o governo federal financia iniciativas do projeto Um Computador por Aluno, disponível para apenas 150 mil alunos atualmente. Depois de longas discussões sobre o preço e as condições para que esse material fosse levado às escolas, o governo liberou, no fim do ano passado, uma linha de crédito para que Estados e municípios possam adquirir essas máquinas. No futuro, porém, esses laptops poderiam ser trocados pelos tablets.

“Os resultados que estamos encontrando nos experimentos realizados com o laptop em sala de aula, um para cada aluno e para cada professor, conectados em rede sem fio, são totalmente diferentes do modelo um computador para muitos alunos”, conta Léa da Cruz Fernandes, uma das maiores especialistas do País em tecnologias digitais na educação, que lidera o projeto nos estados do Sul e no Amazonas. Para ela, as práticas pedagógicas precisam ser inovadas com urgência, para se adaptar à nova cultura digital da sociedade.

Realidade ainda para poucos

Uma instituição privada de ensino superior, o grupo Estácio, está liderando uma experiência pioneira no assunto: 5,5 mil alunos e 500 mil professores receberão tablets ainda este ano para substituir cadernos, livros e para assistir a aulas online. Para a instituição, mais do que facilitar a vida do aluno, a ferramenta garantirá inclusão digital.

Na opinião de Léa, a iniciativa vai ajudar a aprendizagem dos alunos e “promoverá o desenvolvimento da inteligência dessas novas gerações, a educação para a convivência, o respeito às diferenças e a solidariedade universal”. “Nós, os ‘imigrantes’ digitais precisamos de manuais, os professores pedem cursos para começar a usar qualquer modelo novo de equipamento ou de software. Os ‘nativos’, os dispensam. Eles aprendem em rede de trocas interativas. Experimentam livremente quaisquer novos recursos porque não têm o medo de errar que nós tínhamos”, afirma.

Edgard Cornachione, professor da FEA/USP e coordenador de e-learning da Fipecafi, pondera que o conteúdo para os tablets precisa ser bem pensado. “Só a conversão do livro traz benefício, já que a geração atual lê mais na tela. Mas a grande vantagem disso é quando há condições de se oferecer para esse estudante outros artefatos para apreensão do conteúdo, como jogos, simuladores e vídeos, que o papel não permite”, diz.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Xoom: chega ao Brasil o grande rival do iPad

Tablet da Motorola traz última versão do sistema Android do Google

XOOM: Tablet será fabricado no interior de São Paulo

XOOM: Tablet será fabricado no interior de São Paulo (Divulgação)

“Todos os tablets e os celulares virão de nossa fábrica em Jaguariúna, São Paulo”, afirmou Sergio Buniac, country manager da Motorola Mobility Brasil.

A Apple tem mais dois motivos para se preocupar com o mercado brasileiro. Nesta terça-feira, a Motorola fez dois anúncios importantes que batem de frente com os principais produtos desenvolvidos pela companhia liderada por Steve Jobs: o iPad e o iPhone. A primeira novidade é o lançamento do Xoom no Brasil, o primeiro tablet a utilizar a plataforma Android 3.0 do Google, conhecida como Honeycomb. A segunda é o Atrix, um celular também alimentado pela plataforma Android e que é capaz de se transformar em um computador pessoal e um centro de mídia, com recursos de reprodução de filme de alta qualidade e jogos eletrônicos em TVs de LCD.

As especificações técnicas do Xoom realmente impressionam quando comparadas aos rivais. O dispositivo traz uma tela de 10.1 polegadas, tem um processador de dois núcleos de 1Ghz cada, memória interna de 1GB e espaço de armazenamento para aplicativos e documentos de 32GB. A câmera frontal, para videoconferências, tem 2 megapixels, e a traseira, utilizada na gravação de vídeos e fotos de alta resolução, tem 5 megapixels.

Para efeito de comparação, o iPad 2 – lançado no final de março – tem uma tela de 9,7 polegadas, memória interna de 512 MB, câmera frontal VGA e uma câmera traseira de 0,7 megapixels. O processador utilizado pela Apple nesta versão também é um dual core de 1Ghz. A grande vantagem do dispositivo é a variedade de modelos. Enquanto a Motorola aposta apenas na versão Wi-Fi de 32 GB para o Brasil, a Apple costuma oferecer versões de 16 GB, 32 GB e 64 GB. Todas com Wi-Fi e três delas com acesso à rede 3G das operadoras nacionais.

De acordo com a Motorola, o Xoom entra em pré-venda ainda nesta terça feira com o preço de 1.899 reais. É um preço salgado. A versão equivalente do iPad – de primeira geração vendido no Brasil – custa cerca de 1.699 reais. Mas a Motorola indicou que o preço pode cair com o tempo, uma vez que controla toda a cadeia produtiva. “Todos os tablets e os celulares virão de nossa fábrica em Jaguariúna, São Paulo”, afirmou Sergio Buniac, country manager da Motorola Mobility Brasil. O tablet da Apple também vai começar a ser produzido no Brasil. A montadora chinesa Foxconn, que fabrica produtos para Apple e outras grandes companhias, investirá 12 bilhões de dólares na construção de uma fábrica no país, conforme anúncio feito hoje pela presidente Dilma Rousseff, em visita à China.

Celular integrado – O Atrix, considerado como a principal aposta da companhia para o mercado de smartphones, agrega funções e acessórios curiosos. O “lapdock” – parecido com um notebook – transforma o celular em um computador pessoal, com acesso total à internet com navegadores completos em suas versões para desktop, como o Firefox e o Chrome. Já o “webtop” permite que o smartphone seja conectado à TV, tornando-se um centro multimídia. Essa função permite que sejam transmitidos vídeos em alta qualidade armazenados no aparelho. Outro recurso interessante é a capacidade de reproduzir jogos eletrônicos em televisores também, transformando o Atrix em um console versátil.

Divulgação

Atrix: Smartphone pode ser utilizado como um notebook

Atrix: Smartphone pode ser utilizado como um notebook

Assim como o Xoom, o celular traz um processador de dois núcleos de 1Ghz cada, 1GB de memória RAM, 16 GB de memória interna (que um cartão externo de 32 GB pode aumentar para 48 Gb) e uma tela de quatro polegadas de alta definição. O Atrix deve chegar ao mercado nas próximas duas semanas. Os preços ainda não foram divulgados e vão depender dos preços divulgados pelas operadoras. As docas serão vendidas separadamente e ainda não possuem um valor definido.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Apple confirma falha no recém lançado iPad 2

Mais uma vez a gigante da informatica apple deixa falha parece que ja esta virando rotina, fazem um produto lindo no entanto tem de ir corrigindo as falhas mais tarde. Segundo o jornal, Wall Street Joutnal o aparelho apresenta problemas para se conectar a rede 3g, no entanto a apple afirma que o problema so afetou uma pequena parte dos aparelhos.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Nokia entra com novo processo contra Apple por quebra de patentes

Nesta terça-feira (29/3), a Nokia entrou com mais um processo contra a Apple, no qual acusa a concorrente de violar patentes em quase todos os seus produtos. O caso ocorre quatro dias depois de um juiz da ITC (International Trade Comission) – órgão que regula o comércio internacional – ter emitido parecer favorável à empresa de Steve Jobs em outra acusação do mesmo tipo envolvendo as duas empresas.

No processo atual, segundo notícia da Reuters, a Nokia indica que a Apple infringiu sete patentes usadas nas áreas de multi-tarefa, sistema operacional, sincronização de dados, posicionamento, qualidade de chamadas e uso dos acessórios Bluetooth.

A Nokia calcula que, ao longo dos últimos anos, entrou com processos contra a Apple na ITC relacionados a 46 patentes.